Uma ação coletiva de usuários da Apple na Justiça está acusando a empresa dona do iPhone de espionar seus usuários. A empresa é reconhecida por apresentar um mecanismo de segurança aos consumidores.
Mesmo com a apresentação de um sigilo absoluto, usuários dos Estados Unidos entraram com uma ação coletiva contra a Apple alegando que ela registra o consumo de aplicativos móveis.
Os usuários utilizaram como base na ação uma reportagem do site Gizmodo que mostra especialistas em segurança alegando que o iPhone coleta informações dos aplicativos nativos, como Apple Store, TV e Música, mesmo quando configurado para não rastrear.
O recurso que permite aos utilizadores escolherem se desejam compartilhar dados de aplicativos com os outros a fins publicitários garantiu a Apple o reconhecimento em privacidade. A escolha foi implementada no ano passado com o iOS 14.
A medida de segurança provocou as outras empresas uma adequação ao modelo de compartilhamento de informações da gigante americana. No entanto, desenvolvedores identificaram o compartilhamento de informações sem o consentimento dos usuários.
Segundo a reportagem da Gizmodo, as informações obtidas são bastantes detalhadas e incluem o que o usuário busca, onde clica e o tempo que gasta usando um aplicativo. Dependendo do aplicativo, esses dados também incluem o modelo do iPhone, a resolução da tela e até o idioma do teclado.
“Não está claro se a Apple ainda coleta dados analíticos no iOS 16, mesmo quando as análises compartilhadas e as recomendações personalizadas estão desativadas. De qualquer forma, a App Store já sabe muito sobre o nosso comportamento e como exploramos os aplicativos”, apontam esses especialistas em segurança cibernética.
Esta não é a primera denúncia feita sobre a política de privacidade sendo quebrada pela empresa. O Financial Times denunciou no ano passado que a Apple não para de coletar informações mesmo quando o usuário pede para não ser rastreado.
Segundo a reportagem, a permissão de acesso as informações do usuário e uma “trégua” entra a empresa da Maçã e as empresas de publicidade online que dependem dos dados de uso dos aplicativos, como o Facebook agora Meta, que já entrou em atrito por causa da medida de segurança. A companhia “afrouxa” a proteção enquanto mantém as identidades protegidas.
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