Na nota técnica divulgada nesta quinta-feira (04/05), o Ministério da Saúde declarou alguns serviços como “essenciais e ininterruptos” no Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia causada pelo Coronavírus. Entre os serviços está o aborto nos “casos previstos em Lei”.
“Os serviços de atenção à violência sexual; o acesso à contracepção de emergência; o direito de adolescentes e mulheres à SSSR e abortamento seguro para os casos previstos em Lei; prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo diagnóstico e tratamento para HIV/AIDS; e, sobretudo, incluindo a contracepção como uma necessidade essencial”, diz um trecho da Nota Técnica Nº 16/2020.
A nota técnica causou surpresa na base de apoio no Congresso ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A repercussão fez com que o ministro interino de Saúde, general Eduardo Pazuello, se pronunciasse.
“O Ministério da Saúde está buscando identificar a autoria da minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou pela internet”.
Ele ainda disse que o ministério segue sendo fiel a legislação brasileira, mas que “não apoia qualquer proposta que vise a legalização do aborto”.
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