A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) descartou haver surto de meningite no estado mesmo com o número de casos da doença aumentando. Neste ano houve 59 mortes por meningite na Bahia. A maioria dos pacientes tinham entre 50 e 64 anos.
Segundo a pasta, 304 pessoas tiveram meningite, sendo Salvador líder de casos com 112. É um aumento de 200% em relação aos casos notificados durante a pandemia de coronavírus.
A principal de forma de prevenção continua sendo a vacinação. A doença muita das vezes pode ser confundida com a gripe, mas as sequelas são graves e podem matar.
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. Segundo a medicina, a inflamação é provocada por fungos, parasitas, alergias a medicamentos, câncer e outros agentes.
A doença é considerada grave por ser de alta mortalidade. A sequelas podem ser perda da visão ou audição, problemas na fala e na memória. O público mais atingido é as crianças. De acordo com a Sesab, 40% das crianças do estado foram vacinadas.
Os pacientes tem acompanhamento médico durante 6 meses. O tratamento da meningite inclui o repouso, uso de medicamentos e ingestão de muito líquido.
A transmissão ocorre quando gotas de saliva da pessoa infectada entram em contato com as mucosas do nariz ou da boca de um indivíduo saudável. Pode ser por meio de tosse, espirro ou secreções eliminadas pelo trato respiratório (nariz e boca).
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