A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na sexta-feira (12) a importação de mais doses prontas da Covishield, nome dado à vacina de Oxford produzida pelo Instituto Serum da Índia. O pedido foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo imunizante no País, que negocia com a farmacêutica AstraZeneca a compra de dois milhões de doses da vacina. De acordo com a Anvisa, a autorização é temporária e de uso emergencial, a mesma concedida aos dois milhões de doses que já estão sendo aplicadas no Brasil.
“Esta aprovação se deu nas mesmas condições já realizadas pela agência em 17 de janeiro, ou seja, para autorização temporária de uso emergencial, já que se trata da mesma vacina, fabricada sob as mesmas condições já avaliadas naquela oportunidade”, disse a Anvisa, em nota. A agência não detalhou a quantidade de doses que devem ser importadas, o que dependerá da negociação entre a Fiocruz e a AstraZeneca.
Na semana passada, a Fiocruz recebeu um lote com 88 litros de IFA (insumos para produção da vacina) vindos da China. A quantidade é suficiente para produzir 2,8 milhões de doses. As primeiras vacinas fabricadas com esse material devem ser entregues ao Ministério da Saúde entre 12 e 15 de março, segundo previsão dos cientistas.
Outros dois lotes de IFA devem chegar da China ainda em fevereiro, em data ainda não definida. Ao todo, a Fiocruz espera receber em fevereiro IFA suficiente para produzir 15 milhões de doses do imunizante.
A Anvisa está em processo de análise do pedido para registro definitivo da vacina de Oxford, feito pela Fiocruz em 29 de janeiro. Segundo a agência, será dada “total prioridade na análise para fins de concluir o processo no menor tempo possível”.
Veja como está a vacinação no Brasil:
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