A prisão de Evin, no Irã, é uma das mais rigorosas e violentas do mundo. Foi nela que o pastor Yousef Nadarkhani teve que passar cinco anos, mas no último domingo (26/2) recebeu a informação de que seria libertado. Porém, o líder terá que cumprir mais duas sentenças: terá de se submeter a 30 chibatadas e cumprir dois anos vivendo no exílio, do outro lado do país.
Apesar das novas sentenças, o líder cristão comemora a saída da prisão. “Sou muito grato por todos aqueles que oraram por mim e se lembraram de mim enquanto eu estava na prisão. Tudo o que eu suportei foi pouco em comparação com o que Cristo fez por nós”, disse Nadarkhani.
O pastor faz parte de um grupo de condenados a prisão de Evin em 2017 por atividades religiosas em casa.
O pastor conta que vive sob perseguição religiosa desde 2006, quando foi assediado, preso e encarcerado repetidamente por suas atividades cristãs. Ele foi condenado a morte em 2010, mas teve a sentença anulada.
Em fevereiro de 2021, um relatório da ONU disse que Nadarkhani havia sido vítima de “perseguição por motivos religiosos” e que sua detenção era ilegal.
O Irã ocupa a oitava posição no ranking que lista os piores países para ser cristão devido a grande perseguição religiosa. O relatório é divulgado anualmente pela Portas Abertas, organização internacional de ajuda humanitária cristã evangélica.
Autoridades iranianas teve cada vez mais endurecido o regime islâmico, por achar que a existência de igrejas domésticas no país como uma tentativa dos países ocidentais de minar o islamismo e sua autoridade.
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