Região do Sisal tem cinco casos suspeitos de coronavírus

Quatro cidades pertencentes ao território do Sisal tem pacientes com suspeitas do novo coronavírus (Covid-19). Os registros feitos nesta quinta-feira (19/03) mostra que pacientes de Barrocas, Cansanção, Nordestina, Serrinha e Santaluz estão sendo monitorados pelas respectivas secretarias de Saúde.

Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e suas amostras foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) para a contraprova.

Em Santaluz, o paciente que chegou de viagem de Feira de Santana, apresentou diante dos médicos, sintomas parecidos ao do Covid-19. Segundo a secretaria de Saúde do município, este é o primeiro caso suspeito na cidade.

Já em Cansanção, segundo informou a secretaria de Saúde do município, uma mulher com histórico de viagem a São Paulo apresentou sintomas do novo coronavírus. Segundo a pasta, ela está em isolamento domiciliar, sendo monitorada pela Vigilância Epidemiológica do município, aguardando resultado de exame.

Não há nenhum caso confirmado na região do Sisal. Na Bahia, são 27 casos confirmados da doença: Salvador (17), Feira de Santana (5), Porto Seguro (4) e Prado (1). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) foram notificados 747 casos de Covid-19 e 335 aguardam análise laboratorial.

O Brasil já confirmou 621 casos da doença, que já fez sete óbitos, segundo o balanço desta quinta-feira feito pelo Ministério da Saúde (MS). Segundo a pasta, as vítimas tinham mais de 60 anos e se enquadravam no grupo de risco.

Ao divulgar, o ministro da Saúde, Fernando Henrique Mandetta disse que os números estão crescendo de forma localizada, mas no conjunto do país. “Nós estamos no pé da montanha e agora vamos começar a subir”, disse.

“Quando está gripado, precisa fazer isolamento domiciliar. Está com sintoma, isolamento domiciliar. Não é para descer para o play, fazer uma festinha”, aconselhou o ministro, afirmando que as medidas de prevenção é o papel do cidadão brasileiro, tanto como a contenção e higienização.

Ainda segundo o ministro, os números de casos do novo coronavírus devem aumentar exponencialmente até o fim de junho. “Estamos imaginando que vamos trabalhar com espirais ascendentes entre abril, maio e junho. Passaremos de 60 a 90 dias de muito estresse e teremos sobrecarga”, disse Mandetta.