Resumo
- A PF realizou a Operação Puritas contra tráfico interestadual de drogas no Brasil.
- Foram presos 15 suspeitos, incluindo policiais militares, em 12 cidades, como Santaluz (BA).
- Mais de 120 agentes cumpriram 30 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão preventiva.
- Apreensões incluíram veículos e armas de grosso calibre; drogas apreendidas somaram mais de 1.200 kg de cocaína.
- A operação contou com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Rodoviária Federal.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (7/11), a Operação Puritas, com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico de drogas que movimentava grandes quantidades de entorpecentes em cidades do Brasil, incluindo Santaluz, na região do sisal na Bahia.
Durante a ação, foram presos 15 suspeitos, entre eles, policiais militares da Bahia, supostamente envolvidos na rede de tráfico que operava em diversas cidades do país.
Mais de 120 agentes da Polícia Federal cumpriram 30 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão preventiva, todos emitidos pela 2ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho (RO). Além de Santaluz e Porto Velho (RO), os mandados foram executados nas seguintes cidades:
- Vilhena (RO);
- Ji-Paraná (RO);
- Cascavel (CE);
- Santa Maria (DF);
- Ourilândia do Norte (PA);
- Natal/RN;
- Piracicaba (SP);
- Gandu (BA);
- Feira de Santana (BA);
- Fortaleza (CE).
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de veículos associados às atividades criminosas e no registro de sete flagrantes por porte e posse de armas de fogo de grosso calibre.
A PF também detalhou que o grupo tinha ligação com carregamentos apreendidos anteriormente, incluindo aproximadamente 500 kg de cloridrato de cocaína em Vilhena (RO), 500 kg em Canarana (MT) e 200 kg em Peritoró (MT).
De acordo com as investigações, policiais rodoviários federais e integrantes das polícias militares da Bahia e de Rondônia eram responsáveis pelo transporte das drogas, que tinham como destino principal o Ceará. Ao todo, 26 suspeitos foram identificados no esquema e poderão responder por tráfico interestadual de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação contou com o apoio da Corregedoria Geral da Polícia Rodoviária Federal, cuja colaboração foi fundamental para o sucesso das investigações.
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