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A Polícia Federal (PF) resgatou 215 pessoas mantidas em condições análogas a escravidão em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O principal responsável é o empresário Pedro Augusto Oliveira de Santana, 45 anos, natural de Valente, na Região do Sisal na Bahia.
Uma fonte ouvida pelo Jornal do Sisal informou que existem pessoas de Serrinha, também no território sisaleiro baiano. O Ministério Público do Trabalho (MTE) colheu os nomes de todos os envolvidos, mas, até o momento, não divulgou.
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A fonte confirmou que existem pessoas de Feira de Santana e Salvador, mas não confirmou se existem pessoas da mesma cidade que o empresário ou circunvizinhas, como Retirolândia, como boatos que surgiram.
Ao jornal O Pioneiro, um homem soteropolitano contou que recusou trabalhar de carteira assinada na capital da Bahia para aceitar a proposta de Santana de receber R$ 4 mil com direito a alimentação e alojamento, mas não recebeu nada do prometido.
Santana foi preso, porém ficou apenas 10 horas prestando esclarecimento aos policiais e em seguida liberado após pagamento de fiança. A PF chegou até ele depois de alguns trabalhadores fugirem e denunciar as condições de trabalho vividas no alojamento.
Mais cedo, o Jornal do Sisal teve acesso as fotos que mostram o empresário valentense. Ele é bastante conhecido em Bento Gonçalves por ofertar mãe de obra, tendo contrato com diversas empresas, inclusive vinícolas. Também é conhecido por investir em times de futebol amador na cidade.
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