Em uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os governadores dos estados brasileiros pediu para que seja elaborado um plano de imunização para ser seguido por todos os estados. O encontro aconteceu nesta terça-feira (8/12) e contou a presença seis governadores ao lado do ministro e os outros participavam de forma remota,
Na oportunidade de fala, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB) questionou Pazuello se foi o partidarismo que levou o governo federal não destinar verba para a produção da vacina Coronavac, feita pela indústria farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan.
“A vacina Covax Facility recebeu investimento de R$ 2,5 bilhões. O ministério anunciou também investimento de mais de R$ 1 bilhão na vacina da AstraZeneca. Ambas não foram aprovadas pela Anvisa. Agora, a CoronaVac não recebeu nenhum investimento do governo federal. O que difere, ministro, a condição da sua gestão de privilegiar duas vacinas em detrimento de outra? É de ordem ideológica, política ou razão de falta de interesse em disponibilizar mais vacinas?”, questionou.
“O seu ministério vai comprar a CoronaVac se for aprovada, sim ou não? O que difere a condição e a sugestão de privilegiar duas vacinas em detrimento de duas vacinas? É uma razão ideológica, política?”, seguiu Dória.
No último domingo (6/12), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também pediu para o Ministério da Saúde que fosse criado um plano imunização para todos os estados para evitar que estados sigam uma ordem de imunização diferente e cause uma falta de organização.
“O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) reiteram a defesa da incorporação pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) de todas as vacinas contra a Covid-19, com reconhecidas eficácia e segurança, especialmente as que já estão sendo testadas no Brasil, considerada, ainda, a necessidade de se alcançar a imunização de toda a população brasileira, com a máxima brevidade”, afirmaram os secretários em uma nota.
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