Região do Sisal

Covid-19: Santaluz é a cidade com maior número de casos ativos da Região do Sisal

Existe uma preocupação na ala administrativa em que o boom de casos traga uma grande possibilidade do fechamento dos comércios.

Micael Levi / Jornal do Sisal
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    Na mais recente atualização do Painel Covid-19 realizada nesta quinta-feira (01/12) mostra o avanço exponencial da doença respiratória na Região do Sisal. Beira a mil a quantidade de casos ativos.

    A cidade com maior número de casos é Santaluz, que segundo o boletim da Secretaria de Saúde divulgado nesta quarta (29/11) traz 206 casos ativos. Existe uma preocupação na ala administrativa em que o boom de casos traga uma grande possibilidade do fechamento dos comércios.

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    A prefeitura de Santaluz publicou um decreto reforçando as medidas do governo da Bahia, que determinou o uso de máscara em todo o estado. O órgão também proibiu visitas as unidades de Saúde e entrada aos locais públicos usando máscara e cartão de vacinação com todas as vacinas recomendadas.

    Em segundo lugar surge Conceição do Coité que mantém um ritmo acelerado no crescimento dos casos. Existem 163 pessoas diagnosticadas com o vírus atualmente segundo a Secretaria de Saúde. Desde o início da pandemia, Coité já tem 11.504 casos, sendo o maior da região com confirmados.

    Araci não atualiza os casos, mas divulgou a quantidade de vacinados.

    Nova subvariante identificada na região

    Uma nota divulgada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) informa que a nova variante BQ.1 já foi identificada na Região do Sisal, mais precisamente em Conceição do Coité. Infectologistas da região pede que a população redobre as formas de prevenção.

    A chegada da linhagem BQ.1 da variante Ômicron na Região do Sisal é preocupante. A subvariante é altamente transmissível, o que responde a alta de casos. “Ela carrega mutações na região spike do genoma viral, característica que permite que ela ‘escape’ com mais facilidade dos anticorpos neutralizantes adquiridos com a vacinação ou por infecções anteriores”, explica a coordenadora de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica (CLAVEP), Felicidade Mota.

    Ela alerta para a recomendação da conclusão do esquema vacinal e do uso da máscara nesse momento em que há circulação de uma cepa altamente transmissível.

    “O uso da máscara é recomendado, principalmente em ambientes fechados aglomerações e transporte público, além de higienização das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento social. É uma medida protetiva que tem se mostrado efetiva para conter a disseminação do vírus. O risco sempre existe visto que a pandemia da covid-19 não acabou. O vírus veio para ficar e haverá momentos que será necessário tomar mais cuidado para não se contaminar”, ressalta.

    As identificações da BQ.1 na Bahia foram em materiais provenientes de Salvador, Candeias, Conceição do Coité, Dias D’Ávila, Euclides da Cunha, Ilhéus, Lauro de Freitas, Mairi, Porto Seguro, Ruy Barbosa, São Sebastião do Passé e Simões Filho, municípios onde houve um crescimento bastante significativo.

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