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Covid-19: Santaluz confirma primeiro caso da variante Delta

De acordo com a prefeitura, o portador é um homem de 41 anos

Reprodução/Jornal da USP
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    A secretaria de Saúde de Santaluz, no território sisaleiro da Bahia, confirmou nesta quarta-feira (17/11), o primeiro caso da mutação do coronavírus Delta. A informação foi divulgada nas redes sociais da prefeitura do município.

    “A prefeitura de Santaluz, por meio da Secretaria de Saúde, foi notificada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), que foi constatado o primeiro caso de contaminação da VARIANTE DELTA ( B.1.617.2) no município”, informou.

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    De acordo com a prefeitura, o portador é um homem de 41 anos e apresentou tosse, coriza e mialgia — termo médico para dor muscular. O órgão ainda pediu que a população redobre as medidas preventivas.

    Até o momento Santaluz já vacinou 88% da população com a 1ª dose e 67,7 com a 2ª dose. Desde o início da pandemia, foram 3.783 pessoas foram diagnosticadas com a doença respiratória covid-19 e destes 3.731 são considerados recuperados.

    A cidade contabiliza 4 ativos, número baixo em relação a outras ocasiões, mas com o avanço da vacinação o vírus tem perdido força de contágio.

    Variante Delta

    A variante Delta (B.1 617.2, antes também chamada de variante indiana) é considerada mais transmissível do que as outras (Alfa, Beta e Gama) e foi identificada na Índia no ano passado. O primeiro caso no Brasil foi identificado em tripulantes de um navio ancorado na costa de São Luís, no Maranhão.

    “Os sintomas da variante é semelhante aos da variante Alpha e às de todas as variantes que existem hoje, que, na maioria das vezes, são quadros benignos de resfriado comum, mas também podem apresentar sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), podendo passar para uma vasta gama de sinais, como: obstrução nasal, coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, irritabilidade, falta de apetite, diarreia, vômitos, dor abdominal, manchas na pele, e outros sintomas muito parecidos às da variante Alpha, o que torna impossível clinicamente distinguir uma variante da outra”, explica a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Os combates a variante são, também, os mesmos aplicados as outras, como a higienização das mãos, distanciamento social, evitar aglomeração e a vacinação em massa.

    Além de Santaluz, Barrocas registrou dois casos da variante. Esses diagnósticos geram preocupação na saúde em todo o país, já que a variante é apontada como a responsável por aumento de casos em diversos países

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