Política

Viagem de secretário Cultura para ver lutador em Nova York custou R$ 39 mil aos cofres públicos

Em seu Twitter, Frias negou o valor pago na viagem e que “e a finalidade da viagem não foi da forma como colocaram nas inverídicas manchetes”.

Reprodução / Twitter de Mario Frias
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    A viagem do secretário especial da Cultura do governo federal, Mário Frias, entre os dias 14 e 19 de novembro do ano passado, custou $ 39 mil aos cofres públicos. O objetivo da viagem era discutir sobre uma produção audiovisual com o lutador de jiu-jitsu aposentado Renzo Gracie.

    Consta no Portal da Transparência que o secretário especial “foi convidado pelo senhor Renzo Gracie para apresentar um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”.

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    Mário Frias gastou só em passagens aéreas, referentes a voos na classe executiva, custaram R$ 26 mil. Os pedidos de diárias totalizam R$ 12,8 mil. Além disso, a viagem foi considerada urgente, pois foi confirmada com menos de 15 dias de antecedência.

    O secretário-adjunto de Frias, Hélio Ferraz de Oliveira, gastou R$ 39 mil. Ao todo, a viagem dos dois custou R$ 78 mil aos cofres públicos, segundo consta no Portal da Transparência.

    Renzo Gracie é mestre em Jiu-Jitsu e também bolsonarista extremo. Possui uma escola em Nova York onde já treinou celebridades como o cineasta Guy Ritchie, ex-marido de Madonna. Acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na última visita dele a Nova York, em setembro de 2021.

    Em seu Twitter, Frias negou o valor pago na viagem e que “e a finalidade da viagem não foi da forma como colocaram nas inverídicas manchetes”. Ele não informou a quantia paga.

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