Procuradores dos ministérios públicos (MPs) se reuniram o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (08/11), para apresentar uma denúncia de um possível financiamento por parte de empresários em atos que pedem intervenção federal.
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se aglomeram em frente a quartéis generais pedindo a intervenção desde o segundo turno das eleições, no qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente.
Procuradores de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo disseram ao ministro que os manifestantes fazem parte de “uma grande organização criminosa com funções predefinidas”.
Os integrantes dos ministérios públicos expuseram o uso de ônibus de prefeituras transportando os protestantes, financiadores e arrecadadores que usam números de Pix.
“É um financiamento que começou com o bloqueio de estradas, depois eles se movimentaram, foram para frente de quartéis e, a partir daí, estamos entendendo esse fluxo de pessoas, que podem responder na esfera criminal”, disse Mario Luiz Sarrubbo, procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo.
Os magistrados alegam ter identificado ligação entre empresários financiadores por todo o país, mas não informam quem seriam os empresários.
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