Esta segunda-feira (29/3) foi o dia de troca no primeiro escalão do governo federal comandado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A troca acontece depois da pressão do centrão.
A primeira demissão foi a de Ernesto Araújo, que pediu demissão do cargo de ministro das Relações Exteriores, depois de pressões de diplomatas e dos líderes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, do Senado, e Arthur Lira, da Câmara.
Para ocupar o lugar de Ernesto, o governo colocou Carlos Alberto Franco França.
A de maior surpresa foi a troca no Ministério da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Ele foi substituído pelo também general Braga Netto, que era da Casa Civil, que será chefiado pelo general Luiz Eduardo Ramos, que estava na secretaria de Governo.
Quem assume o lugar de Ramos é a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), o que coloca o centrão mais perto de Bolsonaro.
Ainda foi anunciado o nome de Anderson Gustavo Torres, secretário de Segurança do Distrito Federal, como ministro da Justiça, ocupando o lugar de André Mendonça, que voltou para chefiar a AGU (Advocacia-Geral da União), anteriormente ocupado por José Levi.
Depois de ter mudado seu posicionamento em relação a pandemia, Bolsonaro tem dado voz ao centrão e amenizando o poder dos militares nas cadeiras do primeiro escalão de seu governo. Recentemente, em meio a pandemia, ele retirou o general Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, colocando o médico Marcelo Queiroga.
Casa Civil
Sai: General Walter Braga Netto
Entra: General Luiz Eduardo Ramos
Justiça e Segurança
Sai: André Luiz de Almeida Mendonça
Entra: Anderson Gustavo Torres
Defesa
Sai: Fernando Azevedo e Silva
Entra: Braga Netto
Relações Exteriores
Sai: Ernesto Araújo
Entra: Carlos Alberto Franco França
Secretaria de Governo
Sai: General Luiz Eduardo Ramos
Entra: Dep: Flávia Arruda
AGU
Sai: José Levi
Entra: André Luiz de Almeida Mendonça
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