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Grupo de pastores da Igreja Universal em Angola rompem com a direção brasileira e acusam de racismo e expatriação ilícita de capital

O grupo ainda acusou a igreja liderado por Edir Macedo de impor a prática de vasectomia e intromissão na vida conjugal dos religiosos.

Reprodução/Reprodução
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    Bispos e pastores da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola rompeu com a direção brasileira. No anúncio, o grupo acusou a igreja liderada por Edir Macedo de racismo contra os angolanos para privilegiar os brasileiros.

    Acusaram ainda de discriminação, abuso de autoridade, expatriação ilícita de capital, imposição da pratica de vasectomia aos líderes e intromissão na vida conjugal dos religiosos.

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    Os embates com a igreja começaram desde 2019. Na reportagem da BBC, publicada nesta teça-feira (23/06), os dissidentes angolanos afirmam ter o controle de 42% dos templos – 35 na capital do país, Luanda, incluindo a Catedral do Morro Bento e do Cenáculo do Patriota, e outros 50 em cidades do interior.

    Como marca da ruptura, os desgarrados passaram a chamar de Igreja Universal de Angola. Segundo um obreiro, as “melhores” igrejas ficam sempre no comandos dos líderes brasileiros, sendo beneficiados com altos salários e carros modernos.

    Em resposta, Igreja Universal informou que alguns templos foram invadidos por pastores que foram disciplinados por práticas imorais e desvios de conduta “em alguns casos criminosas e contrárias aos princípios cristãos exigidos de um ministro de culto”.

    A sede no Brasil ainda informou que os rebelados teriam usado a violência e promovido “ataques xenófobos”, além de agredir pastores, esposas de pastores e funcionários “com objetivo de tomar de assalto a igreja, com propósitos escusos”.

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