Uma adolescente de 16 anos é a segunda brasileira morta após os bombardeios no Líbano em meio ao conflito de Israel e o grupo Hezbollah, segundo informou a família em entrevista à GloboNews, nesta quinta-feira (26/9).
Mirna Raef Nasser e a família fugiu dos ataques, mas voltou para casa para buscar pertences, quando foram supreendidos pelos ataques. O pai dela também morreu no ataque. Segundo informações, Mirna nasceu em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarna, e vivia no Líbano com a família desde o primeiro ano de vida.
“Ela foi com o pai dela buscar roupa para os irmãos e as coisas da escola”, disse Ali Bu Khaled. “Na hora que chegaram lá, eles sofreram um ataque na hora”, revelou o tio de Mirna, que é libanês e irmão do pai da vítima.
A morte ainda não foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), que presta socorro apoio as famílias brasileiros no Líbano. Desde o início dos ataques, mais de 600 pessoas morreram no Líbano, segundo a ONU.
A primeira vítima brasileira nos ataques é o adolescente Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, que foi atingido por um ataque israelense no início da semana no vale do Beeka, mesma região onde Mirna foi atingida. O pai dele, de nacionalidade paraguaia, também morreu.
A Embaixada do Brasil em Beirute mantém contatos com brasileiros que querem deixar o país do Oriente Médio. Eles estão tendo que responder a um formulário. O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com 22 mil pessoas.
Israel intensificou os ataques contra o grupo Hezbollah e em uma ofensiva na segunda-feira (23/9) matou 500 pessoas e deixou mais de 1,8 mil feridos no Líbano. Trata-se dos ataques aéreos mais intensos em quase 1 ano de conflito na região. Nesta quarta-feira (25/9), o Hezbollah respondeu os ataques lançando um míssel contra Israel, deixando pelo menos 15 mortos.
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