Por suposta participação em pirâmide financeira, a Justiça de Goiás decidiu bloquear R$ 3 milhões e bens do ex-jogador de futebol Marcos Evangelista de Morais, conhecido como Cafú. O esquema envolvia a moeda digital, Bitcoin. A defesa do ex-atleta pode recorrer da decisão, que foi tomada em caráter liminar.
Na última terça-feira (21/04), o juiz Aureliano Albuquerque Amorim assinou a liminar após uma ação civil coletiva movida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo de Goiás (Ibedec). De acordo com o processo, Cafu é apontado como “embaixador” da empresa Arbcrypto, junto com outros dois empresários Alexandre Cesário Kwok, Enéas Tomaz que também tiveram bens e valores bloqueados pela mesma decisão, que serve para reparar possíveis lesões financeiras sofridas pelos investidores. Porém, o magistrado afirma que “não se tem certeza da quantidade de pessoas que estariam lesadas e nem os valores efetivamente envolvidos, havendo que se ter cuidado na fixação de bloqueio”.
Além dos bloqueios de bens e dinheiro, o magistrado determinou a paralisação das atividades da empresa, seja por meio físico ou virtual. “Ficam indisponíveis os bens móveis e imóveis dos requeridos. Determino o bloqueio de valores em conta bancária ou investimentos dos requeridos até a quantia de R$ 3 milhões para cada um deles”, informa a decisão do magistrado. As informações são do G1.
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