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Em live, ex-presidente do Vitória admite compra de desembargador e fraude em antidoping de jogador

Paulo Carneiro disse que trocou urina do ex-meia Matuzalém

Divulgação/Vitória
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    Durante uma live no Youtube, o ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro, admitiu que fraudou um exame antidoping de um jogador horas antes do jogo e afirmou ter “comprado” um desembargador. As declarações foram feitas em umas transmissão ao vivo no canal Zona Mista.

    Sobre a fraude, Paulo disse que entregou sua urina ao atacante Matuzalém, por causa do risco de ele ser pego por uso de maconha. “Eu subi a escada atrás de Matuzalém, que o cínico era ele, vagabundo. Já troquei até urina para salvar o doping dele, que ele era maconheiro”, afirmou ele.

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    O ex-presidente também contou a vez Preto Casagrande e Allan Dellon invadiram a concentração do clube durante a noite e agrediram uma pessoa. “O porteiro me ligou falando que entraram de madrugada lá, pularam o muro, bateram no cara […]. Fui lá, o primeiro que achei na portaria foi o Preto, dei logo um murro no meio do peito dele, bateu lá no sofá e caiu sentado. Mas eu queria pegar era o Matuzalém”, contou Carneiro.

    Em seguida, foi surpreendido com o apresentador que o informou que o programa estava sendo transmitido ao vivo. “Isso é brincadeira. Tá falando sério. Tira ai, tira ai”, disse.

    Reprodução / Youtube

    A transmissão saiu do ar após Paulo Carneiro afirmar ter subornado um desembargador do Rio de Janeiro, quando comentava sobre uma goleada do time sobre o Fluminense em 2003. Na época, ele teria entrado com uma ação contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e contra a Globo. “Eu entrei com uma ação contra a CBF e contra a Globo. Peguei um advogado no Rio, meu amigo Pedro Paulo Magalhães, bom pra caramba, e eu comprei um desembargador no Rio”, disse antes da live sair do ar.

    Devido a repercussão, o canal Zona Mista publicou uma nota e informou que o episódio está disponível com cortes por solicitação de Paulo Carneiro.

    “Nos comprometemos a preservar o bem-estar, a imagem e os direitos de cada convidado(a), atendendo, sempre que possível, solicitações de forma cordial. Isso, independentemente de quem for o(a) convidado(a). Mesmo que o direito nos reserve a exibir todo e qualquer material produzido pela Zona Mista. Entendemos que, acima de qualquer número, repercussão ou engajamento, devemos manter o respeito ao convidado(a) e à nossa audiência. Talvez não seja a solução que melhor agrade a todos, inclusive a nós, mas é a mais justa”, diz o posicionamento.

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