O jogador de futebol Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, foi condenado a nove anos de prisão por ser acusado de estuprar uma mulher albanesa, na casa noturna Sio Café, em Milão, no dia 22 de janeiro de 2013. Na época, ele defendia o Milan.
O tribunal de segunda instância já havia anunciado a sentença em dezembro do ano passado, mas o texto com a condenação ainda não havia sido publicado, somente na véspera do vencimento do prazo legal.
Na sentença as juízas destacaram “particular desprezo de [de Robinho] em relação a vítima ser brutalmente humilhada”, além da tentativa de “enganar investigações oferecendo aos investigadores uma versão dos fatos falsas e previamente combinada”.
Após a publicação do texto, a defesa do atacante tem 45 dias para recorrer à Corte de Cassação, terceira e última instância à qual ele poderá ser apelar na Itália.
Além de Robinho, seu amigo Ricardo Falco também é acusado de praticar o crime sendo acusado de estupro coletivo. Depois das condenações, a dupla poderá ser presa e cumprir pena de nove anos, além do pagamento de multa no valor de 60 mil euros (R$ 368 mil).
A Corte de Apelação, quando confirma uma sentença da primeira instância, pode pedir o cumprimento de medidas preventivas, como prisão ou prisão domiciliar para determinados tipos de delitos, como casos de violência sexual de grupo.
O crime e a condenação de Robinho veio a tona depois que ele fechou um contrato com o Santos até fevereiro deste ano. Depois da divulgação de escutas telefônicas que inclui provas no processo, críticas de patrocinadores e torcedores, o contrato foi suspenso.
Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, uma da falas mais explícitas do jogador.
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