Uma atleta trans está sendo criticada por participar de uma competição na categoria feminina e ganhar pela oitava vez. Valentina Petrillo bateu o recorde dos 200 metros rasos.
Depois que realizou sua transição de gênero, a mulher trans recebeu autorização para competir entre as mulheres com mais de 50 anos. A velocista já conquistou oito campeonatos italianos, o que gerou revolta nas redes sociais.
O estatístico Marco Alciator, ao analisar o desempenho de Petrillo, disse ser “dificilmente digno de elogios”, já que, se o atleta trans estivesse nas disputas masculinas, a marca não estaria nem no top 10 dos recordes.
A competição que deu a vitória a Petrillo viralizou nas redes sociais, visto que nenhuma mulher havia corrido tão rápido (26 segundos) nessa distância antes.
Cerca de 30 atletas fizeram um abaixo assinado em que levantavam a questão de sua superioridade física, algo que tornava a competição “injusta”.
Cristina Sanulli, corredora que ficou em segundo lugar, afirmou que atleticamente se sente discriminada, pois não está competindo “de igual para igual.”
“Não nos sentimos iguais, justamente porque a estrutura física [de Valentina] é masculina. Portanto, não estamos correndo de igual para igual. Embora o caminho [pessoal] que Valentina tomou seja respeitável… atleticamente falando não é, e por isso nos sentimos muito discriminados”, afirmou Cristina à imprensa italiana.
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