Em uma publicação nas redes sociais, feita na manhã deste sábado (16/05), a secretária especial da Cultura, Regina Duarte, atacou a imprensa e disse ser vítima de “matérias tendenciosas, maldosas, fakes, venenosos”.
Desde que foi nomeada para chefiar a secretaria da Cultura -atualmente vinculada ao Ministério do Turismo-, Regina tem sofrido com críticas da ala ideológica do governo Bolsonaro e da classe artística.
Seu secretário adjunto da pasta, Pedro Horta, foi exonerado do cargo nesta sexta (15/05), em decisão publicada no Diário Oficial e assinada pelo ministro Walter Braga Netto (Casa Civil).
O advogado chegou à secretaria adjunta no final de abril, após ter sido chefe de gabinete de Regina. Antes do governo, ele era o responsável pelo departamento comercial da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).
É a primeira vez que a atriz se manifesta desde a demissão, embora não tenha comentado o assunto diretamente. “Em breve vocês poderão ver os resultados da Cultura que quero pro meu país, acontecendo sob minha gestão”, escreveu.
Na quinta (07/05), Regina encerrou uma entrevista a uma emissora de TV CNN ao ser confrontada com críticas feitas pela atriz Maitê Proença.
“O que você ganha com isso? Quem é você que está desenterrando uma fala da Maitê [Proença] de dois meses atrás? Eu não quero ouvir, ela tem o meu telefone. Eu tinha tanta coisa para falar, vocês estão desenterrando mortos”, disse Regina, colocando fim à entrevista concedida à CNN Brasil.
Ela ficou irritada quando a emissora mostrou um vídeo enviado nesta quinta por Maitê pedindo que a secretária desse soluções para a classe artística em meio à pandemia.
Ela também minimizou a ditadura militar, a tortura e as mortes pelo novo coronavírus no Brasil. Por outro lado, o desempenho de Regina foi bem avaliado por Bolsonaro e, segundo assessores do mandatário, deram uma sobrevida à atriz no cargo.
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