Comprar a tão mencionada picanha, promessa do presidente Lula (PT), ficou ainda mais desafiador em setembro deste ano, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revelou que as carnes tiveram um aumento médio de 2,97% no mês, a maior alta mensal desde dezembro de 2020.
Entre os cortes mais afetados, o contrafilé liderou com uma alta de 3,79%, seguido pela carne de porco (3,67%), patinho (3,15%) e costela (3,1%). A picanha, que virou símbolo nas discussões sobre poder de compra, também sofreu aumento, ainda que menor, de 0,12% em comparação com agosto.
Alguns cortes, no entanto, apresentaram queda. A carne de carneiro foi o destaque, com uma redução de 4,41%, enquanto a capa de filé ficou 0,59% mais barata.
Segundo André Almeida, do IBGE, o aumento dos preços está ligado a uma maior oferta de carne com o crescimento do número de abates no primeiro semestre. Contudo, o economista Luis Otavio Leal, da G5 Partners, destacou que as queimadas e a seca mais intensa também pressionaram os preços, e o aumento pode se acentuar nos próximos meses, com elevação de até 6% no atacado.
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