Economia

Sem bacalhau: Alimentos típicos da Páscoa estão 14,8% mais caros este ano

Um dos produtos que contribuíram para o aumento no preço da cesta foi o bacalhau

David Gonzalez / Norwegian Seafood Council
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    O brasileiro terá que se reinventar na páscoa deste ano. Isso porque a lista de produtos que compõem a cesta da Páscoa está 14,8% mais cara do que a do ano passado, segundo revelou, nesta quarta-feira (29/3), a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

    Um dos produtos que contribuíram para o aumento no preço da cesta foi o bacalhau, cujo preço subiu 7,4% no acumulado dos últimos 12 meses, mas a cebola liderou a alta, com 36,2% de aumento no período.

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    Também ficaram mais caros no acumulado entre a Páscoa do ano passado e a deste ano as cervejas, que subiram 10,9%, o refrigerante (15,7%), a batata (11,7%), o arroz (14,7%), o bombom (11,15%) e o chocolate (10,2%). O único produto da cesta que ficou mais barato nessa comparação foi a corvina, que caiu 7%.

    Segundo o diretor-geral da Apas, Carlos Correa, o ideal é o consumidor pesquisar os preços antes de fazer as compras para a Páscoa. “Cada supermercado tem uma negociação diferente com a indústria. É vital que o consumidor faça a sua lista de compras e pesquise os preços no maior número de lojas possível, aproveitando ao máximo as promoções típicas da época”, disse Correa, em nota.

    A Páscoa é a segunda data de maior venda para o setor supermercadista do Brasil, perdendo apenas para o Natal.

    Neste ano, a Apas estima crescimento de 4,5% nas vendas de Páscoa. A entidade atribui essa possível expansão do setor à desaceleração no preço dos alimentos, aliada ao aumento da renda da população.

    As informações são da Agência Brasil.

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