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Uma tonelada de frango some de presídio no Distrito Federal e polícia não sabe o paradeiro

Na câmara vigiada 24 horas por dia, havia coxas e sobrecoxas das aves.

Divulgação
  • Por Jornal do Sisal

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    Cerca de uma tonelada de frango desapareceram da câmara fria do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal (DF), entre os dias 15 e 16 de fevereiro do ano passado.  Na câmara vigiada 24 horas por dia, havia coxas e sobrecoxas das aves. As informações são do Metrópoles.

    A 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) abriu um inquérito para investigar. Até agora a autoria do furto é desconhecida. A Secretaria de Segurança Pública do DF abriu uma sindicância interna para também investigar o furto, mas deu somente uma advertência na empresa responsável pelo manuseio do alimento. A empresa registrou um boletim de ocorrência.

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    A SSP acusou a empresa de irresponsabilidade e publicou na última segunda-feira (08/06), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) que foi identificado prejuízo ao sistema penitenciário e violação contratual.

    “Tem-se que esse mesmo prejuízo e essa violação devem ser atribuídos à empresa, tendo em vista sua responsabilidade sobre o local em que o fato foi praticado”, aponta a SSP.

    Segundo a publicação, em outra constatação, a pasta concluiu que as circunstâncias específicas do desaparecimento estão diretamente ligadas às responsabilidades exercidas pelos funcionários da empresa.

    “É preciso destacar que não envolve o fornecimento de pequena quantidade de carne, mas do montante 880kg de coxa e sobrecoxa de frango resfriadas, verifica-se improbabilidade de que o desaparecimento tenha ocorrido sem que os empregados da empresa tenham concorrido para o ato, ainda que por conduta não dolosa ou culposa”, finaliza a SSP.

    O subsecretário do Sistema Penitenciário, explicou que o caso foi apurado, mas não foi constatado qualquer participação dos servidores do sistema. “É uma questão estritamente da polícia judiciária. Eles apuram se houve prática de algum crime, no caso o furto. No entanto, até hoje, não foi identificado o autor do desvio desses alimentos. O que eu posso garantir é que todos os veículos que entram e saem da Papuda são vistoriados” , assegurou o delegado Adval Cardoso

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