No julgamento que aconteceu nesta quarta-feira (02/9), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter Wilson Witzel afastado do governo do Rio de Janeiro por suspeita de desvios na saúde.
No início, a defesa de Witzel pediu para que o julgamento ocorresse sob sigilo, mas o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, negou a petição.
“Perante a Constituição, esse julgamento seria público. Então, eu voto pela publicização”, disse. Foram 10 votos a favor e 1 contra, do ministro Napoleão Nunes Maia.
Foi Gonçalves que determinou o afastamento do governador. Na ocasião do afastamento, a Corte expediu 17 mandados de prisão, sendo 6 preventivas e 11 temporárias, e 83 de busca e apreensão. Inclusive contra a primeira-dama Helena Witzel.
A determinação que deflagrou a Operação Tris In Idem foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que inicialmente, pedia a prisão de Wilson, mas o relator negou o pedido e determinou somente o afastamento por 180 dias.
Ele agora está impedido de tomar decisões governamentais, acessar as dependências do governo, manter contato com os funcionários e usufruir dos serviços.
Siga o Jornal do Sisal no Google News e seja alertado quando uma notícia na sua região for postada. Clique aqui!
Comentários