Uma nova remessa de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de vacinas Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 chegará ao Brasil neste sábado (22/5) segundo informou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (21/5).
A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), que produz o imunizante no país, anunciou nesta semana que a produção de vacinas ficaram paralisadas pela falta do IFA, matéria-prima que é importada da China. De acordo com a fundação, o escalonamento da produção das vacinas fez com que as remessas do insumo fossem consumidas antes da hora e gerou a necessidade da paralisação.
A chegada do IFA neste sábado foi celebrada pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga. “Estamos avançando no Programa Nacional de Imunização”, escreveu Queiroga em uma rede social. De acordo com o Ministério da Saúde, um dos lotes que estava previsto para chegar no dia 29 de maio foi antecipado para chegar neste sábado.
Desde que Bolsonaro teceu comentários contra a China ao sugerir que o país faz guerra biológica ao criar o coronavírus em laboratório, o envio do material foi suspenso ficando também paralisadas a produção da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan.
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou por algum ser humano [que] ingeriu um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra?”, disse o presidente em evento no Palácio do Planalto, em Brasília.
A fala de Bolsonaro é desmentida e vista como sem fundamento científico pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ben Embarek, que lidera a equipe de investigações sobre as origens do coronavírus, afirmou é “extremamente improvável” a hipótese de que o vírus “vazou” de um laboratório.
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