O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra problemas em resolver o empréstimo consignado do Auxílio Brasil criado pela gestão Jair Bolsonaro (PL). Em uma entrevista o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, revelou que a Caixa Econômica Federal poderá arcar com os prejuízos.
Ceron desenha um cenário de prejuízo caso a inadimplência dispare em meio a dificuldades de beneficiários em pagar as prestações.
O governo de transição constatou que um a cada seis beneficiários do programa contratou o empréstimo consignado. Ainda segundo o governo, o total da dívida é de R$ 9,5 bilhões adquirida por 3,5 milhões de brasileiros.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que deve incluir o empréstimo consignado do Auxílio Brasil no projeto Desenrola Brasil, desenhado com o intuito de renegociar dívidas e diminuir a inadimplência no país.
Dias disse ainda que a intenção da criação do consignado foi “claramente eleitoral”. Porém, o atual governo não apresentou algo concreto sobre o programa, que voltará a se chamar Bolsa Família.
Existe uma proposta do governo para anistiar as dívidas do Auxílio Brasil, mas ainda está sendo estudada. Não foi esclarecido se isso recairia sobre os cofres do banco ou, mais diretamente, da União.
No governo Bolsonaro o valor foi programa foi aumentado para R$ 600, além da criação do empréstimo consignado.
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