Resumo
- A medida restringe a circulação de pessoas em vias públicas até determinado horário
- Cidades onde a taxa de ocupação dos leitos está em 75% há outro horário
- Continuam suspensas a comercialização de bebidas alcoólicas
- Secretário de Saúde avaliou fechar cervejarias, mas governador descartou
O governo da Bahia prorrogou neste domingo (23/5), o toque de recolher em todo o estado que restringe a locomoção das pessoas a partir das 21h até as 5h do dia seguinte como medida preventiva contra a covid-19.
Temendo terceira onda, o decreto que restringe a circulação de pessoas até determinado horário foi prorrogado para até 1º de junho. Nas regiões da Chapada, Oeste, Sudoeste e Extremo-Sul, as medidas de restrição de locomoção tem validade das 20h às 5h.
Nas cidades integrantes das regiões de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI vier a se manter igual ou inferior a 75%, por cinco dias consecutivos, a restrição na locomoção será válida das 22h às 5h.
É permitido o funcionamento de bares e restaurantes até às 19h, não sendo permitido a comercialização de bebidas alcoólicas, pois das 18h de 28 maio até as 5h de 31 de maio, a venda de bebida alcoólica em quaisquer estabelecimentos fica proibida até no sistema delivery, com exceção dos municípios onde a taxa de leitos está operando em 75%.
Fechar cervejarias
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em entrevista a TV Bahia na manhã desta segunda-feira (24/5), afirmou que é avaliado o fechamento das fábricas de cervejas como forma de conter a comercialização de bebidas alcoólicas que, segundo ele, é o principal causador das aglomerações. “Vai chegar o dia que nós teremos que fechar fábricas de cerveja na Bahia”, afirmou Vilas-Boas.
A hipótese foi descartada pelo governador Rui Costa (PT), que classificou a fala do secretário como “mero exercício retórico”. “O Estado não quer proibir que as pessoas em casa relaxem, tomem seu uísque, sua cerveja. Ou sua pingazinha. O que estamos pedindo é que as pessoas não aglomerem, não lotem bares, postos de gasolina”, disse.
“Isso não tem nada a ver com a pessoa estar em casa, assistindo ao jogo do Bahia, abrir uma geladinha para tomar. Não vejo problema nenhum. O cara está há um ano sem poder conviver socialmente, se ele não puder tomar uma geladinha em casa, pelo amor de Deus”, completou.
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